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A digitalização do setor de seguros chegou para ficar

Como o processo de transformação digital, com o uso de inteligência artificial e serviços online estão mundo diversos setores da indústria

“Time que está ganhando não se mexe”. Essa sempre foi a premissa do segmento de seguros, um dos mais tradicionais da economia brasileira até 2020. Porém, no ano passado, tudo mudou. Por conta da pandemia da Covid-19, as empresas desse setor viram suas receitas caírem e precisarem se reinventar para superar a fase turbulenta. Para isso, iniciaram ou aceleraram o processo de transformação digital.

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Segundo o estudo World InsurTech Report 2020, divulgado pela Capgemini e Efma, com a crise na saúde as companhias de seguro sentiram a necessidade de entregar uma experiência superior ao cliente (94%), oferecer processos à prova de crise (90%), dar respostas em tempo real (87%), além de ser um parceiro atencioso (86%) e disponibilizar seguro como “utilities” (70%).

Para tanto, ainda segundo a pesquisa, 38% delas implementaram APIs abertas. Além disso, elas passaram a estabelecer fluxos automatizados e ajustaram seus produtos para atender a nova realidade social e a necessidade de ficar em casa para evitar o contágio pela nova doença.

Essa alteração na mentalidade das companhias, mesmo que tenha sido motivada por um fator incontrolável, tende a se manter. O fato é que hoje o mundo está cada vez mais tecnológico e elas devem seguir essa tendência. A transformação digital no setor de seguros gerou benefícios imensos para a população, principalmente em relação à comodidade, pois o contato com médicos (no caso da saúde), corretores e mecânicos (se tratando de veículos), passou a ser feito de forma virtual.

Mais do que só os usuários, essa mudança também contribuiu para as empresas, que conseguiram otimizar os seus processos, realizando-os com mais rapidez e segurança. Isso sem contar com a possibilidade de gerir, avaliar, treinar e motivar seus colaboradores remotamente.

Outro ponto importante também é o uso da inteligência artificial para analisar um volume alto de dados de forma mais fácil. Por meio dela, é possível, por exemplo, prevenir perdas e acidentes e identificar chamadas fraudulentas muito mais rápido. Com a redução do risco de incidentes, os preços dos seguros podem ficar mais acessíveis e as seguradoras conseguem personalizar os planos de seguros e torná-los mais dinâmicos, a partir do comportamento e o perfil dos usuários. Essa flexibilização das ofertas faz com que as ofertas sejam personalizadas e assim as pessoas se sintam mais exclusivas. Isso ajuda a melhorar a experiência e tende a aumentar a taxa de conversão de ofertas e principalmente de satisfação com o produto e serviço.

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